Podia começar com “era uma vez”, mas, na verdade, foi um daqueles encontros que você quase não percebe que vai mudar a vida. A Carol conheceu o Caio num rolê aleatório, organizado por uma amiga que já não faz parte da história.
Era uma noite comum, até acabar a luz na cidade inteira — e eles acabarem conversando à luz de velas. Depois ainda rolou uma boate. Um blackout, uma boate e uma conversa boa — pronto, o universo deu o primeiro empurrão.
Caio já estava interessado desde o início — chegou até a soltar: “vai de Jasmine, eu vou de Aladim”. A Carol só percebeu que também sentia algo em uma festa, quando bateu um certo ciúme que ela não soube explicar. E ali ficou claro: já havia sentimento, mesmo sem beijo.
O primeiro beijo veio com uma conversa séria: “vamos ficar?”. A Carol, toda racional, tinha medo de estragar o grupo de amigos (que, aliás, nem existe mais — porque a vida adora dar risada dessas certezas). Eles ficaram. Namoraram.
E então… veio a pandemia.
A Carol foi pra casa dos pais achando que seriam só 40 dias. Emprestou o apê pro Caio e o irmão morarem. Mas a pandemia se alongou, e ela voltou.
E de um namoro à distância — no melhor estilo antigamente, se vendo no portão de máscara — o relacionamento virou uma vida a três: ela, o Caio e o cunhado.
Teve até uma "separação" de uma semana, que a família até hoje brinca que foi só uma desculpa pra expulsar o irmão do Caio. Coincidência ou estratégia? Mistério…
Mesmo com os perrengues, a relação seguiu crescendo — entre máscaras, jogos à noite e muito companheirismo.
Até que um pedido de casamento foi planejado: Caio preparou tudo para acontecer em Campos do Jordão. Mas a vida real fez questão de aparecer com um telefonema inesperado e muita emoção no caminho.
Ainda bem que Deus sempre reserva o melhor.
E Ele escolheu um cafezal, cavalos, um pôr do sol dourado e uma lua cheia pra ser o cenário perfeito.
A Carol — que é apaixonada por cavalos — organizou o passeio. O Caio, que nunca tinha subido num cavalo na vida, fez até uma aula no dia pra ver se estava apto.
E foi ali, com o coração galopando, que ele se ajoelhou e pediu. E ela disse sim.
Ainda voltaram sob a luz da lua.
Pronto: cavalo branco, check.
Eles são diferentes no estilo, mas iguais no propósito.
A Carol é da estética, do detalhe, da criação. O Caio é da lógica, do sushi, das planilhas.
Ela é toque, presente, tempo de qualidade. Ele é serviço, parceria, mão na massa — literalmente.
Vivem no equilíbrio entre Rummikub à noite e tentativas (heroicas) de vida fitness.
E vivem com Deus no centro. Sempre.
E agora… chegou o casamento.
A cerimônia será na igrejinha onde a Carol, ainda criança, passava nas férias e pensava: "um dia, queria casar aqui."
E a festa? Numa casa que encantou os dois logo na primeira visita, com uma única jabuticaba madura no pé (fruta preferida dela) e um jazz tocando do nada — talvez de algum vizinho, talvez dos céus.
Esse casamento foi pensado com muito carinho, nos detalhes e nas pessoas.
Quem está aqui faz parte real da nossa história.
São conselheiros, ouvintes, cúmplices e torcedores.
Porque no fim das contas, a história da Carol e do Caio não é só deles.
É um pedacinho de vocês também.